Xeque-Mate

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Internos da Penitenciária Máxima I participam de torneio de xadrez


Vinte e quatro internos da Penitenciária de Segurança Máxima I (PSMA I) participaram de um torneio de xadrez, no último dia 16. O evento foi organizado pela equipe da unidade prisional em parceria com a Confederação Brasileira de Xadrez e teve o apoio da professora de Educação Física, Michelle Cristina, que é coordenadora do projeto Xadrez que Liberta, na Penitenciária. 

Os internos participantes do projeto têm aulas semanais. Os vencedores do torneio receberam como prêmio, além de uma medalha, um almoço com a família. Também participaram do almoço festivo os internos da unidade que foram premiados no 7º Concurso Literário do Sistema Prisional. 

O projeto Xadrez que Liberta é realizado por meio de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) e a Prefeitura Municipal de Santa Maria de Jetibá. 

Mais do que entreter os internos, o objetivo do projeto é traçar paralelos entre o jogo e a vida. “Incentivamos a reflexão e mostramos que, como no jogo, na vida também precisamos respeitar regras, respeitar o momento de decisão do outro e ainda nos colocarmos na situação do outro. Buscamos com esta analogia desenvolver valores nos internos”, explicou o secretário de Estado da Justiça, Ângelo Roncalli de Ramos Barros. 

Informações à Imprensa: 
Assessoria de Comunicação – Sejus 
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Rhuana Ribeiro                                                                                
(27) 9933-8195 
rhuana.ribeiro@sejus.es.gov.br

Aulas de xadrez para os condenados no Brasil





APAC de Itaúna é filiada à Prison Fellowship International (PFI), parte consultivo da ONU (Organização das Nações Unidas) para assuntos penitenciários, e à Fraternidade Brasileira de Assistência dos Condenados (FBAC), entidade que reúne, supervisiona e suporta todas as Apacs no Brasil.
O que é APAC? A Associação de Proteção e Assistência aos Condenados é uma entidade de direito privado civil, com personalidade jurídica própria, dedicada à reabilitação e reintegração social dos condenados a sentenças sem liberdade condicional. Apoiado pela Constituição Federal para atuar dentro das prisões, tem seu Estatuto guardado pelo Código Civil e pela Lei de Execução Penal. APAC funciona como um órgão auxiliar do Poder Judiciário e Executivo, a execução de sentenças e administrando-as com este tipo de trabalho alternativo.
Objetivos: Os objetivos da APAC são: promover a humanização do sistema prisional sem perder o primeiro objetivo - para fazer a aprender com seus erros condenados. A proposta é evitar recaídas ao crime e oferecer alternativas para o condenado se recuperar.
Método: O trabalho da APAC consiste em valorizar a bondade humana, oferecendo condições para o condenado se recuperar. Ele também procura, numa perspectiva mais ampla, para a proteção da sociedade e promoção da justiça e ajuda às vítimas.
A principal diferença entre a APAC eo sistema prisional comum é que a APAC, os recuperandos são co-responsáveis ​​pela sua própria recuperação, e receber assistência espiritual, médica, psicológica e jurídica da comunidade da cidade. Sua disciplina e segurança são mantidos com a sua própria cooperação, com os voluntários, funcionários e gestores, sem a presença da polícia.
Eles também têm cursos profissionalizantes para evitar a ociosidade e aprender como se comportar. Metodologia é baseada em uma rígida disciplina, respeito, trabalho e família. Outra diferença está na execução da sentença é que ela obriga o condenado a permanecer em sua própria cidade natal.

Torneio de Xadrez primeira APAC-Itaúna "Dr. Mário Ottoboni "

O evento, que teve lugar em Julho, tinha quatro jogadores pré-selecionados xadrez escolhidos pelo coordenador e árbitro Walter Ferreira, contra quatro recuperandos da APAC. O Sistema Schuring foi usado, e Humberto Lima terminou com 7,0 pontos em 7 jogos. O segundo e terceiro lugares foram decididos usando o sistema de tiebreak Amargeddon 6-5. O atual campeão da cidade foi segundo colocado.

Palestra e jogos simultâneos com Osmar Miranda
Em outubro, um professor surpreendente e jogador de xadrez foi a APAC-Itaúna, onde realizou uma palestra sobre "Os Benefícios do Xadrez para a Vida, quando um Looking Forward to the Future". Ele também 20 membros do público a oportunidade de jogar contra ele em uma exposição simultânea. Ele venceu 16 jogos, desenho 3 e perder um (para um estudante de Walter Ferreira).

Osmar Miranda Silva Júnior é um psicólogo com formação em psicologia educacional pela PUC (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais).Ele também é campeão brasileiro de xadrez Crianças, Campeão Brasileiro de Xadrez Colégio e Vice-campeão do Estado de Minas Gerais. Ele é hoje em oitavo lugar na Federação de Xadrez de Minas Gerais raking.

Osmar Miranda abordou os seguintes assuntos em sua palestra:

Primeira, o xadrez deve ser ensinada como uma atividade saudável, esportivas, de exercício do cérebro. é um instrumento de inclusão social e ferramenta pedagógica. O xadrez é:
1. Esporte . Ele é o segundo esporte mais praticado no mundo . Há competições para todos os níveis e idades . O xadrez é reconhecido como um esporte olímpico pelos Comitês Nacionais e Internacionais
2.. A atividade saudável Um jogo que oferece "imersão" total no mundo de peças e placas Integra famílias,aproximando crianças, pais e irmãos Você pode apreciá-lo a um custo muito baixo
3.. É exercícios para o cérebro É considerado por especialistas em ciências da psicologia, neurologia e relacionados como os melhores de todos os exercícios para o cérebro 
4. Xadrez desenvolve o pensamento lógico e matemático, concentração, planejamento de capacidade, a memória, a metodologia do pensamento científico, autocontrole, raciocínio abstrato, a tomada de decisão, etc 
. Jogadores de xadrez, mesmo em idade avançada (mais de 75 anos), manter o fator de clareza, desde que o jogo previne doenças degenerativas da mente.
5. Um instrumento de inclusão social Jogadores, estudando xadrez, perceber que o estudo pode ser um prazer Ele forma uma série de traços de caráter positivo, como a humildade, paciência, disciplina, perseverança Ele cria uma percepção estética do jogo - o xadrez como uma arte compreensão
5. A ferramenta pedagógica
Xadrez como um fator no aumento da auto-estima
Xadrez como uma possível carreira
Xadrez como uma possibilidade de prazer no meio da dor
O xadrez como as perspectivas de emprego e as possibilidades de entrada

O xadrez é um esporte exercício, para o cérebro, um instrumento de integração social ...

Por Ferreira Junior


domingo, 22 de janeiro de 2012

O jogo de xadrez na escola

O Jogo de xadrez nas escolas tanto para os professores quanto para os alunos é de livre participação e os jogos acontecerão em atividades extras curriculares, fora do horário de aula.   A intenção do   Ministério de  Educação  e Cultura ao implantar o jogo de xadrez nas escolas é a de desenvolver habilidades, tais como memorização
 e o  raciocínio  lógico-dedutivo, com a  finalidade de  motivar e despertar o interes- se dos educandos. Com o interesse no aprendizado do jogo haverá  mais uma alter-
nativa pedagógica e atraente para tirar os adolescentes das ruas e evitar que fiquem vulneráveis à violência.
O  jogo de  xadrez nas  escolas será implantado, primeiramente nas escolas com salas de aulas  de  5ª a  8ª séries, com o intuito de desenvolver a capacidade intelectual dos alunos.
Carlos Alberto Xavier , coordenador do projeto no MEC, diz o seguinte:" É uma atividade extra-classe, que será realizada também nos finais de semana. Professores e alunos são voluntários”.    O Projeto do Jogo de xadrez nas  escolas  está sendo implantado pelos Ministérios da Educação e do Esporte nas cidades de Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Rio Branco (AC), Terezina (PI)  e  Campo  Grande  (MS),  com  a  finalidade precípua de alcançar aproximadamente 24 mil alunos de 200 escolas.
Jaime Sunyê, mestre em xadrez, com auxílio de técnicos habilitaram 40 professores  em cada  capital, nessa experiência-piloto. O material para a implementação do projeto nas escolas será adquirido com recursos do Fundo de Fortalecimento da Escola (Fundescola).
Na União Soviética, Alemanha e Argentina desde o início do século XX houve o experimento com o xadrez nas escolas. Recentemente, o experimento com o jogo de xadrez nas escolas foi abraçado também em Cuba e na Venezuela. Desde a década de 80 , no Brasil, no estado do Paraná, houve a implantação desse projeto, onde formaram mestres no jogo de xadrez, que hoje estão habilitando professores e ampliando o programa para outras regiões da federação.
O projeto habilita professores, que se tornam multiplicadores da modalidade nas suas escolas empregando o material distribuído gratuitamente, por exemplo: kits com tabuleiros, jogos de peças, murais didáticos, livros e apostilas com regras básicas.   O  acompanhamento  pedagógico é direcionado para o  emprego do  jogo de xadrez como componente comum entre professores e alunos, nas mais diversas áreas.
A atenção, o raciocínio lógico, a capacidade de resolver problemas, a  análise sistemática dos problemas, as conclusões e soluções, aprender  a planejar, aumentar a  autonomia e controlar a impulsividade favorecem a atuação escolar daqueles que exercitam o xadrez.
O enxadrista russo Anatoly Karpov,  campeão mundial  de xadrez, apoiou a prefeitura  de São Paulo na  im-
plantação do projeto “Xadrez e Damas em Tampinha”. O programa vincula o aprendizado do xadrez com a reciclagem do lixo. As crianças coletam garrafas plásticas de refrigerante para aproveitar as tampinhas como
peças do tabuleiro.
O Jogo de xadrez nas escolas é um projeto que tem a colaboração das federações de xadrez e vai certamen-
te ajudar as escolas a se tornarem mais atraentes e motivarem mais a atuação dos alunos. Como um tabuleiro e um jogo  de peças têm  custo reduzido e  muita durabilidade, lembramos que embora o xadrez possua qua- torze séculos, muito está para ser feito no campo do procedimento de ensino-aprendizagem , através  dessa nova alternativa educacional, que se caracteriza como excelente meio de recreação e de formação do caráter dos jovens. (Referencial:MEC)
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Autora: Amelia Hamze
Profª FEB/CETEC e FISO
Colunista Brasil Escola


O jogo de xadrez no processo de ensino - aprendizagem



O xadrez como suporte pedagógico.

Inicialmente é de fundamental importância que os professores transmitam aos seus alunos os objetivos de trabalhar com o jogo de xadrez no ambiente escolar.
A prática do xadrez desenvolve habilidades tendo como destaque: memória, concentração, planejamento e tomadas de decisões.
O xadrez é considerado como um excelente suporte pedagógico visto que se relaciona com diversas disciplinas, tais como: Matemática; Artes; História; Geografia, além da Ética, etc.
Na Matemática explora-se inicialmente o tabuleiro e a movimentação das peças associadas com a Geometria e suas dimensões.
Nas Artes, exploram-se as formas das peças através do uso da argila, pintura, técnicas com materiais recicláveis.
Na História, pode ser trabalhada a questão da origem do xadrez, a cultura dos seus povos e a relação entre aspectos sociais e políticos.
Na Geografia, pode ser abordada a localização onde o jogo de xadrez era praticado.
E finalizando, quando se faz referência à Ética, seria quanto à importância das regras e o respeito que deve existir para com o parceiro de jogo.
A proposta pedagógica de inserir o jogo de xadrez no processo de ensino-aprendizagem visa preparar o aluno para que seja capaz de tomar decisões em situações que exigem o raciocínio rápido, e em busca de formar cidadãos íntegros através de uma atividade lúdica.
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Por Elen Cristine
WWW.mundoeducação.com

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

O jogo de xadrez na educação matemátic

Resumo
Este estudo de natureza qualitativa, teve por objetivo refletir sobre o papel do jogo de xadrez na perspectiva de implementação na Educação Matemática e foi desenvolvido por meio de uma pesquisa exploratória, tendo como instrumento a observação. Foram selecionadas aleatoriamente 26 crianças, de faixa etária compreendida entram em 8 e 9 anos, que participaram de um curso de xadrez, durante 5 meses consecutivos. Os dados foram analisados descritivamente e apontam melhoria em aspectos como: lógico de raciocínio, concentração, atenção e organização pessoal. Com base nestes resultados sugere-se um novo redimensionamento da prática de xadrez no âmbito escolar, no sentido de maximizar a educação matemática.
Unitermos: Educação. Matemática. Xadrez.

Introdução
Deve-se entender jogo como uma atividade que obedece ao impulso mais profundo e básico da essência animal, sendo considerado como um comportamento primário na espécie humana (SCHWARTZ, 2004). Esta atividade tem inicio na vida com os mais elementares movimentos, evoluindo até dominar a enorme complexidade do corpo humano. Diversos pesquisadores centraram a atenção na reflexão sobre o jogo e, embora tangenciando esta temática, em função de focalizar os aspectos gerais do desenvolvimento humano, muito contribuiu na perspectiva de identificação dos estágios maturacionais em relação ao jogo.
Segundo Piaget, os primeiros jogos com os quais a criança tem contato são os chamados jogos de exercício. A transição dos jogos de exercícios para os simbólicos marca o inicio de percepção de representações exteriores e a reprodução de um esquema sensório-motor. Pode-se dizer que o jogo simbólico exercita a imaginação.
Ao alcançar o período das operações concretas, a criança torna-se capaz de jogar atendo-se a normas. Surgem, então, os jogos de regras, para os quais ela terá que abandonar a arbitrariedade que governava seus jogos, adaptando-se a um código comum, podendo ser criado por iniciativa própria ou por outras, mas que deverá acatar limites, porque a violação das regras traz consigo uma conseqüência, muitas vezes negativa.
Isto ajudará a criança a aceitar o ponto de vista das demais, a limitar sua própria liberdade em favor dos outros, a ceder, a discutir e a compreender, este aspecto é necessário ao ser humano. Quando se praticam jogos de grupo, a experiência se engrandece, já que a solidariedade é agregada à vida da criança, surgindo, assim, os primeiros sentimentos morais e a consciência de grupo.
A partir disto torna-se essencial notar o valor educativo inegável que a prática lúdica possui. Roger Cousinet (1945) defende que o jogo é a base do Método Pedagógico Cousinet de trabalho em grupo, assim o jogo e a brincadeira, eram atividades naturais da criança e portanto, a atividade educativa deveria ser fundamentada nessas atividades, considerando a criança como ela é e não como o adulto que deverá vir a ser. Muitos psicólogos, como Édouard Claparède (1903), psicólogo e educador suíço que acreditava no jogo como um modelo educativo, afirmam que os primeiros anos são os mais importantes na vida do homem, sendo o jogo a atividade central manifestada.
Alguns professores cometem o erro de não valorizar a atividade lúdica, não extraindo o que ela contém de educativo. Pode-se sentir na criança que o seu ingresso na escola é algo muito diferente de tudo que ela fez até então, que terá obrigações a cumprir, que sua vida dedicada ao jogo terá uma mudança brusca.

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