Xeque-Mate: 2012

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Internos da Penitenciária Máxima I participam de torneio de xadrez


Vinte e quatro internos da Penitenciária de Segurança Máxima I (PSMA I) participaram de um torneio de xadrez, no último dia 16. O evento foi organizado pela equipe da unidade prisional em parceria com a Confederação Brasileira de Xadrez e teve o apoio da professora de Educação Física, Michelle Cristina, que é coordenadora do projeto Xadrez que Liberta, na Penitenciária. 

Os internos participantes do projeto têm aulas semanais. Os vencedores do torneio receberam como prêmio, além de uma medalha, um almoço com a família. Também participaram do almoço festivo os internos da unidade que foram premiados no 7º Concurso Literário do Sistema Prisional. 

O projeto Xadrez que Liberta é realizado por meio de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) e a Prefeitura Municipal de Santa Maria de Jetibá. 

Mais do que entreter os internos, o objetivo do projeto é traçar paralelos entre o jogo e a vida. “Incentivamos a reflexão e mostramos que, como no jogo, na vida também precisamos respeitar regras, respeitar o momento de decisão do outro e ainda nos colocarmos na situação do outro. Buscamos com esta analogia desenvolver valores nos internos”, explicou o secretário de Estado da Justiça, Ângelo Roncalli de Ramos Barros. 

Informações à Imprensa: 
Assessoria de Comunicação – Sejus 
(27) 3636-5732 
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Rhuana Ribeiro                                                                                
(27) 9933-8195 
rhuana.ribeiro@sejus.es.gov.br

Aulas de xadrez para os condenados no Brasil





APAC de Itaúna é filiada à Prison Fellowship International (PFI), parte consultivo da ONU (Organização das Nações Unidas) para assuntos penitenciários, e à Fraternidade Brasileira de Assistência dos Condenados (FBAC), entidade que reúne, supervisiona e suporta todas as Apacs no Brasil.
O que é APAC? A Associação de Proteção e Assistência aos Condenados é uma entidade de direito privado civil, com personalidade jurídica própria, dedicada à reabilitação e reintegração social dos condenados a sentenças sem liberdade condicional. Apoiado pela Constituição Federal para atuar dentro das prisões, tem seu Estatuto guardado pelo Código Civil e pela Lei de Execução Penal. APAC funciona como um órgão auxiliar do Poder Judiciário e Executivo, a execução de sentenças e administrando-as com este tipo de trabalho alternativo.
Objetivos: Os objetivos da APAC são: promover a humanização do sistema prisional sem perder o primeiro objetivo - para fazer a aprender com seus erros condenados. A proposta é evitar recaídas ao crime e oferecer alternativas para o condenado se recuperar.
Método: O trabalho da APAC consiste em valorizar a bondade humana, oferecendo condições para o condenado se recuperar. Ele também procura, numa perspectiva mais ampla, para a proteção da sociedade e promoção da justiça e ajuda às vítimas.
A principal diferença entre a APAC eo sistema prisional comum é que a APAC, os recuperandos são co-responsáveis ​​pela sua própria recuperação, e receber assistência espiritual, médica, psicológica e jurídica da comunidade da cidade. Sua disciplina e segurança são mantidos com a sua própria cooperação, com os voluntários, funcionários e gestores, sem a presença da polícia.
Eles também têm cursos profissionalizantes para evitar a ociosidade e aprender como se comportar. Metodologia é baseada em uma rígida disciplina, respeito, trabalho e família. Outra diferença está na execução da sentença é que ela obriga o condenado a permanecer em sua própria cidade natal.

Torneio de Xadrez primeira APAC-Itaúna "Dr. Mário Ottoboni "

O evento, que teve lugar em Julho, tinha quatro jogadores pré-selecionados xadrez escolhidos pelo coordenador e árbitro Walter Ferreira, contra quatro recuperandos da APAC. O Sistema Schuring foi usado, e Humberto Lima terminou com 7,0 pontos em 7 jogos. O segundo e terceiro lugares foram decididos usando o sistema de tiebreak Amargeddon 6-5. O atual campeão da cidade foi segundo colocado.

Palestra e jogos simultâneos com Osmar Miranda
Em outubro, um professor surpreendente e jogador de xadrez foi a APAC-Itaúna, onde realizou uma palestra sobre "Os Benefícios do Xadrez para a Vida, quando um Looking Forward to the Future". Ele também 20 membros do público a oportunidade de jogar contra ele em uma exposição simultânea. Ele venceu 16 jogos, desenho 3 e perder um (para um estudante de Walter Ferreira).

Osmar Miranda Silva Júnior é um psicólogo com formação em psicologia educacional pela PUC (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais).Ele também é campeão brasileiro de xadrez Crianças, Campeão Brasileiro de Xadrez Colégio e Vice-campeão do Estado de Minas Gerais. Ele é hoje em oitavo lugar na Federação de Xadrez de Minas Gerais raking.

Osmar Miranda abordou os seguintes assuntos em sua palestra:

Primeira, o xadrez deve ser ensinada como uma atividade saudável, esportivas, de exercício do cérebro. é um instrumento de inclusão social e ferramenta pedagógica. O xadrez é:
1. Esporte . Ele é o segundo esporte mais praticado no mundo . Há competições para todos os níveis e idades . O xadrez é reconhecido como um esporte olímpico pelos Comitês Nacionais e Internacionais
2.. A atividade saudável Um jogo que oferece "imersão" total no mundo de peças e placas Integra famílias,aproximando crianças, pais e irmãos Você pode apreciá-lo a um custo muito baixo
3.. É exercícios para o cérebro É considerado por especialistas em ciências da psicologia, neurologia e relacionados como os melhores de todos os exercícios para o cérebro 
4. Xadrez desenvolve o pensamento lógico e matemático, concentração, planejamento de capacidade, a memória, a metodologia do pensamento científico, autocontrole, raciocínio abstrato, a tomada de decisão, etc 
. Jogadores de xadrez, mesmo em idade avançada (mais de 75 anos), manter o fator de clareza, desde que o jogo previne doenças degenerativas da mente.
5. Um instrumento de inclusão social Jogadores, estudando xadrez, perceber que o estudo pode ser um prazer Ele forma uma série de traços de caráter positivo, como a humildade, paciência, disciplina, perseverança Ele cria uma percepção estética do jogo - o xadrez como uma arte compreensão
5. A ferramenta pedagógica
Xadrez como um fator no aumento da auto-estima
Xadrez como uma possível carreira
Xadrez como uma possibilidade de prazer no meio da dor
O xadrez como as perspectivas de emprego e as possibilidades de entrada

O xadrez é um esporte exercício, para o cérebro, um instrumento de integração social ...

Por Ferreira Junior


domingo, 22 de janeiro de 2012

O jogo de xadrez na escola

O Jogo de xadrez nas escolas tanto para os professores quanto para os alunos é de livre participação e os jogos acontecerão em atividades extras curriculares, fora do horário de aula.   A intenção do   Ministério de  Educação  e Cultura ao implantar o jogo de xadrez nas escolas é a de desenvolver habilidades, tais como memorização
 e o  raciocínio  lógico-dedutivo, com a  finalidade de  motivar e despertar o interes- se dos educandos. Com o interesse no aprendizado do jogo haverá  mais uma alter-
nativa pedagógica e atraente para tirar os adolescentes das ruas e evitar que fiquem vulneráveis à violência.
O  jogo de  xadrez nas  escolas será implantado, primeiramente nas escolas com salas de aulas  de  5ª a  8ª séries, com o intuito de desenvolver a capacidade intelectual dos alunos.
Carlos Alberto Xavier , coordenador do projeto no MEC, diz o seguinte:" É uma atividade extra-classe, que será realizada também nos finais de semana. Professores e alunos são voluntários”.    O Projeto do Jogo de xadrez nas  escolas  está sendo implantado pelos Ministérios da Educação e do Esporte nas cidades de Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Rio Branco (AC), Terezina (PI)  e  Campo  Grande  (MS),  com  a  finalidade precípua de alcançar aproximadamente 24 mil alunos de 200 escolas.
Jaime Sunyê, mestre em xadrez, com auxílio de técnicos habilitaram 40 professores  em cada  capital, nessa experiência-piloto. O material para a implementação do projeto nas escolas será adquirido com recursos do Fundo de Fortalecimento da Escola (Fundescola).
Na União Soviética, Alemanha e Argentina desde o início do século XX houve o experimento com o xadrez nas escolas. Recentemente, o experimento com o jogo de xadrez nas escolas foi abraçado também em Cuba e na Venezuela. Desde a década de 80 , no Brasil, no estado do Paraná, houve a implantação desse projeto, onde formaram mestres no jogo de xadrez, que hoje estão habilitando professores e ampliando o programa para outras regiões da federação.
O projeto habilita professores, que se tornam multiplicadores da modalidade nas suas escolas empregando o material distribuído gratuitamente, por exemplo: kits com tabuleiros, jogos de peças, murais didáticos, livros e apostilas com regras básicas.   O  acompanhamento  pedagógico é direcionado para o  emprego do  jogo de xadrez como componente comum entre professores e alunos, nas mais diversas áreas.
A atenção, o raciocínio lógico, a capacidade de resolver problemas, a  análise sistemática dos problemas, as conclusões e soluções, aprender  a planejar, aumentar a  autonomia e controlar a impulsividade favorecem a atuação escolar daqueles que exercitam o xadrez.
O enxadrista russo Anatoly Karpov,  campeão mundial  de xadrez, apoiou a prefeitura  de São Paulo na  im-
plantação do projeto “Xadrez e Damas em Tampinha”. O programa vincula o aprendizado do xadrez com a reciclagem do lixo. As crianças coletam garrafas plásticas de refrigerante para aproveitar as tampinhas como
peças do tabuleiro.
O Jogo de xadrez nas escolas é um projeto que tem a colaboração das federações de xadrez e vai certamen-
te ajudar as escolas a se tornarem mais atraentes e motivarem mais a atuação dos alunos. Como um tabuleiro e um jogo  de peças têm  custo reduzido e  muita durabilidade, lembramos que embora o xadrez possua qua- torze séculos, muito está para ser feito no campo do procedimento de ensino-aprendizagem , através  dessa nova alternativa educacional, que se caracteriza como excelente meio de recreação e de formação do caráter dos jovens. (Referencial:MEC)
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Autora: Amelia Hamze
Profª FEB/CETEC e FISO
Colunista Brasil Escola


O jogo de xadrez no processo de ensino - aprendizagem



O xadrez como suporte pedagógico.

Inicialmente é de fundamental importância que os professores transmitam aos seus alunos os objetivos de trabalhar com o jogo de xadrez no ambiente escolar.
A prática do xadrez desenvolve habilidades tendo como destaque: memória, concentração, planejamento e tomadas de decisões.
O xadrez é considerado como um excelente suporte pedagógico visto que se relaciona com diversas disciplinas, tais como: Matemática; Artes; História; Geografia, além da Ética, etc.
Na Matemática explora-se inicialmente o tabuleiro e a movimentação das peças associadas com a Geometria e suas dimensões.
Nas Artes, exploram-se as formas das peças através do uso da argila, pintura, técnicas com materiais recicláveis.
Na História, pode ser trabalhada a questão da origem do xadrez, a cultura dos seus povos e a relação entre aspectos sociais e políticos.
Na Geografia, pode ser abordada a localização onde o jogo de xadrez era praticado.
E finalizando, quando se faz referência à Ética, seria quanto à importância das regras e o respeito que deve existir para com o parceiro de jogo.
A proposta pedagógica de inserir o jogo de xadrez no processo de ensino-aprendizagem visa preparar o aluno para que seja capaz de tomar decisões em situações que exigem o raciocínio rápido, e em busca de formar cidadãos íntegros através de uma atividade lúdica.
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Por Elen Cristine
WWW.mundoeducação.com

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

O jogo de xadrez na educação matemátic

Resumo
Este estudo de natureza qualitativa, teve por objetivo refletir sobre o papel do jogo de xadrez na perspectiva de implementação na Educação Matemática e foi desenvolvido por meio de uma pesquisa exploratória, tendo como instrumento a observação. Foram selecionadas aleatoriamente 26 crianças, de faixa etária compreendida entram em 8 e 9 anos, que participaram de um curso de xadrez, durante 5 meses consecutivos. Os dados foram analisados descritivamente e apontam melhoria em aspectos como: lógico de raciocínio, concentração, atenção e organização pessoal. Com base nestes resultados sugere-se um novo redimensionamento da prática de xadrez no âmbito escolar, no sentido de maximizar a educação matemática.
Unitermos: Educação. Matemática. Xadrez.

Introdução
Deve-se entender jogo como uma atividade que obedece ao impulso mais profundo e básico da essência animal, sendo considerado como um comportamento primário na espécie humana (SCHWARTZ, 2004). Esta atividade tem inicio na vida com os mais elementares movimentos, evoluindo até dominar a enorme complexidade do corpo humano. Diversos pesquisadores centraram a atenção na reflexão sobre o jogo e, embora tangenciando esta temática, em função de focalizar os aspectos gerais do desenvolvimento humano, muito contribuiu na perspectiva de identificação dos estágios maturacionais em relação ao jogo.
Segundo Piaget, os primeiros jogos com os quais a criança tem contato são os chamados jogos de exercício. A transição dos jogos de exercícios para os simbólicos marca o inicio de percepção de representações exteriores e a reprodução de um esquema sensório-motor. Pode-se dizer que o jogo simbólico exercita a imaginação.
Ao alcançar o período das operações concretas, a criança torna-se capaz de jogar atendo-se a normas. Surgem, então, os jogos de regras, para os quais ela terá que abandonar a arbitrariedade que governava seus jogos, adaptando-se a um código comum, podendo ser criado por iniciativa própria ou por outras, mas que deverá acatar limites, porque a violação das regras traz consigo uma conseqüência, muitas vezes negativa.
Isto ajudará a criança a aceitar o ponto de vista das demais, a limitar sua própria liberdade em favor dos outros, a ceder, a discutir e a compreender, este aspecto é necessário ao ser humano. Quando se praticam jogos de grupo, a experiência se engrandece, já que a solidariedade é agregada à vida da criança, surgindo, assim, os primeiros sentimentos morais e a consciência de grupo.
A partir disto torna-se essencial notar o valor educativo inegável que a prática lúdica possui. Roger Cousinet (1945) defende que o jogo é a base do Método Pedagógico Cousinet de trabalho em grupo, assim o jogo e a brincadeira, eram atividades naturais da criança e portanto, a atividade educativa deveria ser fundamentada nessas atividades, considerando a criança como ela é e não como o adulto que deverá vir a ser. Muitos psicólogos, como Édouard Claparède (1903), psicólogo e educador suíço que acreditava no jogo como um modelo educativo, afirmam que os primeiros anos são os mais importantes na vida do homem, sendo o jogo a atividade central manifestada.
Alguns professores cometem o erro de não valorizar a atividade lúdica, não extraindo o que ela contém de educativo. Pode-se sentir na criança que o seu ingresso na escola é algo muito diferente de tudo que ela fez até então, que terá obrigações a cumprir, que sua vida dedicada ao jogo terá uma mudança brusca.

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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A importância do xadrez na infância

Estudiosos sugerem que o primeiro contato da criança com o xadrez, seja ainda no período do jardim de infância. Segundo Vanessa Feliciano, 18 anos, enxadrista premiada com medalha de bronze no Sul-americano Juvenil em 2008 e Vice-campeã Pan-americana sub-18 de 2008, o xadrez é recomendável em qualquer idade. Vanessa pratica o xadrez desde pequena, aos 7 anos começou a jogar com seu pai, o também campeão Nilo Feliciano que a treinou durante dez anos. “Como é possível observar, apaixonei-me pelo jogo muito cedo. Fui influenciada por meu pai que já era jogador de xadrez e ensinou o jogo a todas as filhas”, diz a jovem.
Segundo estudo publicado pelo mestre de xadrez Jerry Meyers, parte integrante do livro Os benefícios do xadrez na educação, a Instrução metódica do xadrez integrada ao currículo escolar, apóia o crescimento intelectual das crianças. Meyers revelou que crianças que recebem instruções de xadrez aprendem a:

• concentrar sua atenção e a manter um alto grau de concentração;
• visualizar mentalmente as posições e as seqüências dos movimentos, treinar a memória;
• pensar adiante, planejando antecipadamente suas atividades;
• reavaliar, quando a situação muda;
• desenvolver a paciência, a reflexão e a originalidade;
• avaliar as opções;
• avaliar os resultados de suas ações e
• desenvolver a perseverança, a determinação e as habilidades sociais.

Em Nova Yorque, a pesquisa desenvolvida por Meyers, atingiu mais de 100 instituições com cerca de 3.000 crianças. Os resultados demonstraram aumento significativo em suas notas, especialmente em inglês e matemática. A prática de xadrez dentro do ambiente escolar auxilia no desenvolvimento da auto-estima, motivação e ajuda a melhorar distúrbios de comportamento.

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Porque levar o Xadrez às Escolas?


 1. XADREZ É COMPROVADAMENTE UMA EXCELENTE E VERSÁTIL FERRAMENTA PEDAGÓGICA 

Pedagogicamente, o xadrez é estimado em elevado conceito, fazendo parte do currículo escolar básico e de aprimoramento complementar em dezenas de países. Muitos projetos oficiais, conduzidos tanto por instituições estatais como privadas, indicam que o jogo estimula a atenção e favorece a concentração de modo geral. Acredita-se também que a atitude introspectiva que o xadrez gera, leva a criança a se avaliar ante tudo na vida e considerar as conseqüências de seus atos, adquirindo consciência de responsabilidade e causalidade (causa e efeito). Pode-se empregar o jogo na educação e entretenimento de deficientes físicos (surdos, paraplégicos e até cegos!!) e mentais, bem como em asilos, penitenciárias e instituições de apoio ao menor carente e abandonado. 

2. XADREZ É UM ESPORTE IGUALITÁRIO 

O Xadrez não descrimina as diferenças de sexo, idade, condição social, raça e biótipo. A atividade competitiva oficial permite que deficientes visuais, auditivos e físicos em geral participem em igualdade de condições com os não-deficientes. 

3. XADREZ É BARATO 

Podemos citar as pertinentes considerações de Garry Kasparov em sua visita a São Paulo em agosto de 2004: "Para tentar melhorar o sistema educacional você tem que olhar para os custos e o xadrez é muito barato. Não é preciso um estádio de futebol, um campo de golfe, uma rede de tênis ou uma piscina. Se você olhar para a relação investimento-retorno, o xadrez se torna a melhor opção para ajudar no desenvolvimento das crianças". 

4. XADREZ É UMA RICA EXPERIÊNCIA COGNITIVA
  
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sábado, 14 de janeiro de 2012

Lendas do Xadrez


A Lenda de Caissa. 

Há milhares de anos, uma jovem deusa fazia previsões de como seria o futuro. Enquanto isso, ela resolveu criar um jogo de estratégia, o xadrez. O jogo baseava-se numa guerra, em que um exército branco confrontava-se com um exército negro. Cada exército era formado por 8 peões, 2 torres, 2 cavalos, 2 bispos, uma dama e um rei. 
Os peões receberam a habilidade de andar duas casas na primeira jogada, mas uma maldição os impossibilitou de atacar seus adversários que estivessem em sua frente, podendo apenas atacar os que estivessem na diagonal. 
As torres receberam a habilidade de fazer o roque, mas foram amaldiçoados e só poderiam andar na horizontal ou vertical. 
Os cavalos receberam a habilidade de saltar por cima das muralhas inimigas ou de suas próprias, mas receberam a maldição e só poderiam andar ou atacar em L. 
Os bispos foram espelhados nos do tempo da inquisição. Devido à sua grande crueldade, foram amaldiçoados e proibidos de fazer qualquer movimento na horizontal ou vertical. Destarte, poderiam fazer-se apenas de movimentos diagonais. 
A dama foi feita como referência à própria deusa. Por isso, não recebera nenhuma restrição. 
O rei foi feito como os grandes generais, que mandam seus comandados à batalha sem remorso e sem preocupação se eles irão retornar vivos. Foi-lhe dado a maldição de não poder aproximar-se uma casa do rei adversário. 
Feito o jogo, a deusa queria guardá-lo em um local seguro, senão, caso descoberto, seus pais destrui-lo-iam. Desse modo ela resolveu jogá-lo em um local qualquer da Terra. O xadrez foi parar na Índia, onde ganhou grande popularidade. Mas devido à ausência de regras, houve muita discordância entre os jogadores. Por isso eles resolveram fazer regras, que fossem seguidas por qualquer pessoa. Depois de muitos anos, Caíssa resolveu resgatar o xadrez para mostrar à seus pais. Mas quando ela percebeu que o xadrez era muito conhecido e jogado, resolveu deixá-lo na Terra definitivamente. 


A LENDA DE SISSA 

Outra famosa lenda atribui a criação do xadrez ao filósofo indiano Lehur Sissa. Ele teria inventado a fim de acabar com a agonia de um rajá que perdera seu filho numa batalha. Sissa apresentou o xadrez ao poderoso rajá, informando-o que sua prática traria conforto espiritual. Maravilhado com o xadrez, o rajá disse a Sissa para ele pedir qualquer coisa como recompensa. Sissa pediu simplesmente um grão de trigo pela primeira casa do tabuleiro, dois grãos pela segunda, quatro pela terceira, oito pela quarta e assim por diante, dobrando a quantidade em progressão geométrica, até chegar na casa de número sessenta e quatro. Com pedido tão simples e aparentemente tão humilde, o rajá cedeu e pediu aos tesoureiros do reino que o contabilizassem. Surpresa foi depois quando o rei foi informado que todas as riquezas da Índia seriam insuficientes para pagar a recompensa prometida. 

O número de grãos que Sissa tinha pedido, corresponde à subtração de 2 elevado à 64 de uma unidade, ou seja: 18.446.744.073.709.551.615 grãos. 

Admirado com a inteligência do filósofo, o governante convidou-o o para ser o vizir principal do reino.


Fonte: WWW.ahistoriadoxadrez.hd1.com.br

sábado, 7 de janeiro de 2012

O xadrez como ferramenta de ensino


Além de concentração, raciocínio lógico e disciplina, o jogo de xadrez é uma ferramenta para ensinar matemática, português, geografia e até cidadania. É o que defende o enxadrista Eric Piassi, que no início deste ano implantou o método de ensino usando o jogo no Colégio Fênix de Bauru, cujo resultado tem sido aprovado por alunos e pela direção da escola.
Para difundir o uso de xadrez como ferramenta de ensino, ele escreveu dois manuais - um destinado ao professor e outro ao estudante. Piassi, que é pós-graduado em psicopedagogia, explica que o xadrez não ajuda apenas no ensino de matemática, como muitos pensam. “Com um simples jogo, você pode trabalhar e explorar todas as matérias”, afirma. “Na língua portuguesa, trabalhamos a interpretação de textos e em, em geografia, localização”, resume.
Na escola onde leciona, o método é aplicado na educação infantil para alunos a partir dos 3 anos. Apesar da pouca idade, a criança entra em contato com o xadrez de uma forma lúdica, não competitiva. “Ao invés de ensinar o xadrez com regras, fazemos teatros e apresentamos música para incentivar as crianças a aprender”, explica.
Piassi explica que o jogo de xadrez é colocado em um contexto histórico, no qual é trabalhada desde alfabetização, conteúdos programáticos até valores, além do jogo em si.
O xadrez é utilizado como ferramenta de ensino até a 5.ª série do ensino fundamental. Não há, porém, restrições quanto à faixa etária, segundo Piassi. Ele afirma que nos cursos ministrados em escolas e faculdades, o método é aplicado a pessoas de até 70 anos.
Para o pedagogo, esse tipo de aprendizado influi na formação do caráter da criança. Cada lance da partida corresponde a uma decisão e a vitória depende, obviamente, do acerto. Se movimentar a peça erradamente, pode-se perder o jogo. “Então, temos que tomar as melhores decisões em cada jogada. E é assim que funciona na nossa vida”, compara. 
Os alunos da escola aprovam o uso do xadrez como ferarmenta de ensino. Thaís Lenharo Gazeta, 16 anos, estudante do 2º ano do ensino médio, já disputou os Jogos Regionais na modalidade com base no que aprendeu na escola. “É o primeiro livro de xadrez que vejo”, disse, entusiasmado, Renato Ruzzo Dodré de Menezes, 8 anos, aluno da 2.ª série. Tahyná Samara Marques Reigada, também com 8 anos, está contente com a metodologia. “Gostei muito”. 
O próximo passo, revela Piassi, é implantar o método do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e expandir para outras escolas. “Temos vários pedidos de escolas das redes pública e particular para implantar nosso material, o que é meu sonho”, completa.

Artigo por
Gabriel Ottoboni


O Xadrez na Pérsia Antiga

Muito embora diversas civilizações antigas tenham sido apontadas como o berço do xadrez, tais como o Antigo Egito e a China dinástica, na atualidade a maioria dos pesquisadores concorda que o jogo tenha se originado na Índia por volta do Século VI d.C., na forma de uma antiga forma de xadrez com regras diferentes das atuais e denominado Chaturanga em sânscrito.
Posteriormente o Chaturanga difundiu-se na Pérsia durante o Século VII, recebendo o nome persa Shatranj, provavelmente com regras diferenciadas em relação ao jogo indiano. O Shatranj, por sua vez, foi assimilado pelo Mundo Islâmico após a conquista da Pérsia pelos muçulmanos, porém as peças se mantiveram durante muito tempo com os seus nomes persas originais. Dentre os praticantes de Shatranj à época, aqueles que mais se notabilizaram foram al-Razi, al-Adli e o historiador al-Suli e seu discípulo e sucessor al-Lajlaj. Diversos estudos foram feitos por al-Suli com o objetivo de compreender os princípios das aberturas e os finais de partida, além de classificar os praticantes de Shatranj em cinco categorias em razão de sua força de jogo.
Na passagem do primeiro milênio da nossa era, o jogo já tinha se difundido por toda a Europa e atingido a Península Ibérica noSéculo X,[19] sendo citado no manuscrito do Século XIII, o Libro de los juegos, que discorria sobre o Shatranj, dentre outros jogos.


Curiosidades sobre o jogo de xadrez


-Um final de partida com o rei e a torre pode formar 216 posições diferentes de mate; um final de rei e dama contra rei: 364.
-O Xadrez, a Música e a Matemática são os únicos setores da atividade humana em que se conhecem casos de crianças prodígio.
-O Xadrez é disciplina escolar obrigatória na Romênia e as notas em Matemática dependem em 33% do desempenho no Xadrez.
-O campeão nacional absoluto mais jovem de todos os tempos e de todas as modalidades esportivas é um jogador de Xadrez. Trata-se do peruano Júlio Granda Zuñinga, campeão nacional aos 6 anos de idade.
-Na década de 1980, na ex-URSS, por duas vezes um jogador de Xadrez foi eleito atleta do ano, destacando-se entre praticantes de todas as outras modalidades. Foram eles: Anatoli Karpov (1981) e Garry Kasparov (1985).
-O Xadrez é a única modalidade esportiva que permite a uma pessoa enfrentar grande número de adversários ao mesmo tempo, em condições de aproximada igualdade.
-Segundo o presidente da FIDE (Fédération Internationale Des Échecs), existem atualmente cerca de 500 milhões de pessoas que jogam Xadrez.
-Vencendo Capablanca. Nos anos 1920s, o cubano José Raul Capablanca foi considerado uma máquina de jogar xadrez. Seu estilo era quase perfeito. Nenhum outro sofreu tão poucas derrotas quanto ele. Raros mestres puderam vencer Capablanca, e somente uma única e exclusiva vez: Botvinnik, Euwe, Keres, Reshevsky, Réti, Janowsky, Rubinstein... Mais raríssimos ainda foram os jogadores que conseguiram a proeza de triunfar sobre Capablanca mais de uma vez. Na verdade, apenas quatro mestres alcançaram essa glória suprema: Alekhine, Lasker, Spielmann e Marshall.
-O primeiro Campeonato de Xadrez registrado aconteceu em Madrid em 1575. Giulio Polerio e Giovanni Ruy derrotaram Leonardo Lopez e Alfonso Ceron em uma série de jogos organizados pelo rei Filipe II.
-O ex-campeão do mundo Jose Capablanca começou a jogar Xadrez com 4 anos, e ganhou de seu pai seu primeiro jogo também com 4 anos.
-O movimento mais lento registrado foi de Francisco R. Torres Trois, levou 2 horas e 20 minutos para fazer um movimento em um jogo contra Luis M.C.P. Santos, em Vigo, Espanha em 1980. Trois tinha somente dois movimentos possíveis a considerar.
-Sumiço da torre. Na União Soviética, havia uma tipo de simultânea dada por dois grandes mestres que jogavam alternativamente. O GM1 fazia o lance contra todos os tabuleiros, que, em seguida, respondiam. Era então a vez do GM2 fazer os lances em cada tabuleiro. Depois das respectivas respostas, o GM1 retornava e assim a partida continuava. Certa vez, Averbach foi jogar um lance quando percebeu que estava com a torre a menos. Mesmo com a posição perdida, ainda fez dois ou três lances. Depois que a exibição acabou foi conversar com Bondarevsky: "Como é que você perdeu aquela torre?". Ao que Bondarevsky replicou: "Ué, eu perguntar exatamente isso!". Os dois se olharam e perceberam que tinham sido roubados pelo esperto amador.
-Relógio. Conta-se que Garry Kasparov, o "Ogro", como dizem os espanhóis, tem o hábito de retirar o relógio do pulso assim que a partida começa. O relógio fica ali, sobre o tabuleiro. Quando Kasparov sente que a partida está chegando ao fim e que ele será o vencedor, pega o relógio e bota de novo no braço. Uma maneira sutil de dizer pro adversário: "Bom, vamos acabar logo com isso que não tenho tempo a perder." Pressão sobre o adversário? Sem dúvida. Mas já houve adversários que, pelo menos em algumas ocasiões, fizeram Kasparov esquecer do relógio.
-Livro bom. Bogoljubow era conhecido pela auto-suficiência. Depois de ter escrito um livro muito bom de xadrez, andou perdendo algumas partidas de torneio. Sua conclusão não poderia ser outra: "Agora que todos leram meu excelente livro, fica fácil jogar de modo tão maravilhoso como eu."
-Ar viciado. Mikhail Botvinnik era capaz das maiores proezas durante a preparação para um torneio. Como todo não-fumante, ele detestava a fumaça do cigarro. O que fez então? Jogou várias partidas de treinamento nas quais seu preparador, o GM Ragosin, propositalmente fumava e dava baforadas bem no rosto de Botvinnik! Isso sim é que é maneira de enfrentar pressão psicológica.
-Mídia. Um grande mestre soviético ia participar de um programa na tevê de Moscou e estava um tanto nervoso. Pediu que a Mikhail Tal que fizesse uma sugestão: "O que devo falar amanhã, Misha?". Tal, sempre muito bem humorado, respondeu: "Diga para que ouçam o rádio. Estarei dando uma entrevista no mesmo horário!"
-Ele "enxerga"!?. O GM alemão Friedrich Sämisch dava uma exibição de simultâneas às cegas (sem ver o tabuleiro, jogando só com a memória). Na platéia, uma linda moça observava tudo com atenção. E Sämisch, claro, não tirava os olhos de cima da dama. No final da simultânea, a jovem não se conteve e protestou: "Isso é uma fraude. Ele não é cego conversa nenhuma. Enxerga tudo perfeitamente!"
-Os romanos antigos conheciam o xadrez? No filme Ben-Hur, estrelado por Charlton Heston, aparece rapidamente um tabuleiro de xadrez ricamente marchetado. Os romanos, provavelmente, conheceram o xadrez através dos gregos; preferiam, porém, o jogo de dados.
-A época áurea do xadrez - Ocorreu durante certo período da idade média quando eram permitidas visitas de cavalheiros aos quartos das damas, desde que fossem para jogar xadrez. O elevado número de nascimentos oriundos deste costume, contudo, chamou a atenção da igreja, que conseguiu a proibição de tal prática.
-A proibição do xadrez pelo aiatolá Khomeini - "O jogo de xadrez é contrário à lei islâmica, declarou o imã Khomeini ao governador da província de Teerã, a 18 de dezembro de 1979. Por que? Porque "o xadrez torna o homem mau", "destrói o pensamento" e, "quando se joga muito, provoca desequilíbrio mental". Além disso, "o xadrez estimula o ódio e a agressividade ao adversário". "Quem insistir em jogar xadrez, deve ter os pulsos cortados"!
-A proibição do xadrez pela Igreja Católica - Através de uma carta escrita em 1061 por Petrus Damiani, cardeal-bispo de Óstia, ao papa eleito Alexandre II, ficamos sabendo que "a loucura do xadrez" era considerada como uma das "vergonhosas frivolidades" proibidas pelo clero.
Camisa velha. Contam alguns observadores mais atentos (e nós estivemos lá) que durante o interzonal do Rio de Janeiro em 1979, o soviético Tigran Petrosian jogou todas as rodadas exatamente com a mesma camisa. Superstição, falta de cuidado ou confiança na qualidade da lavanderia do Copacabana Palace? Sua esposa, Rona, era conhecida pelo cuidado com que protegia o marido. Bem, talvez Petrosian tivesse vários exemplares do mesmo modelo de camisa. Se a roupa ajudou eu não sei, mas o fato é que no final do interzonal, Petrosian estava entre os três classificados para o torneio de candidatos.



Algumas considerações sobre o xadrez


Xadrez é um jogo de tabuleiro de natureza recreativa e competitiva para dois jogadores, sendo também conhecido como Xadrez Ocidental ou Xadrez Internacional para distingui-lo dos seus predecessores e de outras variantes da atualidade. A forma atual do jogo surgiu no Sudoeste da Europa na segunda metade do Século XV, durante o Renascimento, depois de ter evoluído de suas antigas origens persas e indianas. O Xadrez pertence à mesma família do Xiangqi e do Shogi e, segundo os historiadores doenxadrismobr. (ou xadrezismo pt.), todos eles se originaram do Chaturanga, que se praticava na Índia no Século VI d.C.
O xadrez é um dos jogos mais populares do mundo, sendo praticado por milhões de pessoas em torneios (amadores e profissionais), clubes, escolas, pela Internet, por correspondência e informalmente. Há uma estimativa de cerca de 605 milhões de pessoas em todo o mundo que sabem jogar xadrez e destas, 7,5 milhões são filiadas a uma das federações nacionais que existem em 160 países em todo o mundo.
Características de arte e ciência são encontradas nas composições enxadrísticas e em sua teoria que abrange aberturas, meio-jogo e finais, as fases em que subdividem o transcorrer do jogo. Na terminologia enxadrística, os jogadores de xadrez são conhecidos como enxadristasbr. (ou xadrezistas pt.). O xadrez, por ser um jogo de estratégia e tática, não envolve o elementosorte. A única exceção, nesse caso, é o sorteio das cores no início do jogo, já que as brancas sempre fazem o primeiro movimento e teriam, em tese, uma pequena vantagem por isso. Essa teoria é suportada por um grande número de estatísticas,[5][6][7] embora alguns especialistas não aceitem a existência de tal vantagem.
A partida de xadrez é disputada em um tabuleiro de casas claras e escuras, sendo que, no início, cada enxadrista controla dezesseis peças com diferentes formatos e características. O objetivo da partida é dar xeque-mate (também chamado de mate) no adversário. Teóricos do enxadrismo desenvolveram uma grande variedade de estratégias e táticas para se atingir este objetivo, muito embora, na prática, ele não seja um fato muito comum, já que os jogadores em grande desvantagem ou iminência de derrota têm a opção de abandonar (desistir) a partida, antes de receberem o mate.
As competições enxadrísticas oficiais tiveram início ainda no Século XIX, sendo Wilhelm Steinitz considerado o primeiro campeão mundial de xadrez. Existe ainda o campeonato internacional por equipes realizado a cada dois anos, a Olimpíada de Xadrez. Desde o início do Século XX, duas organizações de caráter mundial, a Federação Internacional de Xadrez e a Federação Internacional de Xadrez Postal vêm organizando eventos que congregam os melhores enxadristas do mundo. O atual campeão do mundo (2007) é o indiano Vishy Anand e a campeã mundial (2008) é a russa Alexandra Kosteniuk.[9]
O enxadrismo foi reconhecido como esporte pelo Comitê Olímpico Internacional em 2001, tendo sua olimpíada específica e campeonatos mundiais em todas as suas categorias.
O Dia Internacional do Enxadrismo é comemorado todos os anos no dia 19 de novembro, data de nascimento de José Raúl Capablanca, considerado um dos maiores enxadristas de todos os tempos e o único hispano-americano a se sagrar campeão mundial. No Brasil, o I Congresso Brasileiro de Cultura e Xadrez instituiu o dia 17 de agosto como o Dia Nacional do Livro de Xadrez.
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FONTE Wikipédia, a enciclopédia livre.


Origens do Xadrez


Nobres egípcios jogando uma forma primitiva de xadrez, segundo a concepção artística de SirLawrence Alma-Tadema, (1879). 

Muito embora diversas civilizações antigas tenham sido apontadas como o berço do xadrez, tais como o Antigo Egito e a China dinástica, na atualidade a maioria dos pesquisadores concorda que o jogo tenha se originado na Índia por volta do Século VI d.C., na forma de uma antiga forma de xadrez com regras diferentes das atuais e denominado Chaturanga em sânscrito.

Posteriormente o Chaturanga difundiu-se na Pérsia durante o Século VII, recebendo o nome persa Shatranj, provavelmente com regras diferenciadas em relação ao jogo indiano. O Shatranj, por sua vez, foi assimilado pelo Mundo Islâmico após a conquista da Pérsia pelos muçulmanos, porém as peças se mantiveram durante muito tempo com os seus nomes persas originais. Dentre os praticantes de Shatranj à época, aqueles que mais se notabilizaram foram al-Razi, al-Adli e o historiador al-Suli e seu discípulo e sucessor al-Lajlaj. Diversos estudos foram feitos por al-Suli com o objetivo de compreender os princípios das aberturas e os finais de partida, além de classificar os praticantes de Shatranj em cinco categorias em razão de sua força de jogo.

Na passagem do primeiro milênio da nossa era, o jogo já tinha se difundido por toda a Europa e atingido a Península Ibérica no Século X, sendo citado no manuscrito do Século XIII, o Libro de los juegos, que discorria sobre o Shatranj, dentre outros jogos.

Fonte: Wikipédia. Enciclopédia livre.
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